É senso comum não inflingir dor a qualquer animal. Tal é especialmente importante quando não há justificação médica para sujeitarmos um animal a um procedimento doloroso e cruel que não traz benefícios reconhecidos. Estes são os argumentos avançados no Canadá, pelo Colégio dos Veterinários - responsável por regular a atividade médica-veterinária no distrito da Colômbia Britânica, para proibir a prática do corte de orelha em cães por razões cosméticas. A SPCA considera que o procedimento feito sem justificação não médica não é ético, e que a proibição do mesmo é um avanço na forma humana de tratar os animais. Os veterinários que procedam ao corte de orelha, nesse território, passam a ser indigitados por exercício não ético da medicina veterinária e enfrentarão ações disciplinares.


O AKC (Clube Americano de Canicultura) considera normal, o corte de orelhas normal, em raças como os Boxers, Doberman Pinschers, Schnauzers, entre outros.


A AVMA (Associação Norte-Americana de Medicina Veterinária) considera, desde de 1999, que o processo de corte de orelha ou cauda não traz qualquer benefício médico e que causa stress e dor desnecessário para além dos riscos do procedimento, como a anestesia, hemorragia e infeções. O Canadá, a Nova Zelândia e muitos países Europeus promovem a proibição desta prática. Havendo, por exemplo no Reino Unido, a proibição pelo The Kennel Club de animais com orelhas cortadas entrarem em competições e exibições. Em Portugal, a sensibilidade que temos é que os médicos veterinários, estão a favor da proibição do corte por razões não médicas. O que vai de encontro com Convenção Europeia de Estrasburgo celebrada há já 19 anos, onde está proibida atos que causem dor ou angústia.

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Fonte 1:
http://healthypets.mercola.com/sites/healthypets/archive/2016/01/06/dog-ear-cropping.aspx
Fonte 2:
http://www.guiadocao.com/index.php?id=1188&v=111