Nem todos os parasitas acarretam risco para os humanos, mas existem alguns com potencial zoonótico, isto é, com capacidade de transmitir doenças para o Homem, como por exemplo as carraças e os ácaros, responsáveis pela febre da carraça e sarnas, respectivamente. 

É extremamente importante ter a noção de que a desparasitação, ou seja, a eliminação dos parasitas, é uma medida de prevenção de algumas doenças, benéfica não só para o seu patudo, mas também para a saúde pública! 

O plano de desparasitação interna deve ser adequado ao animal em questão, por isso é aconselhável consultar o seu Médico Veterinário, para que este possa implementar um protocolo apropriado. Quanto às desparasitações externas, deverão ser realizadas durante todo o ano, com recurso a pipetas, comprimidos ou coleiras destacados para o efeito. É importante, que o seu patudo não esteja desprotegido em alguma fase do ano, pois existem sempre parasitas externos que podem pôr em risco a sua saúde. O método de desparasitação externa e o seu espectro de acção deve ser estudado com o Médico Veterinário, de forma a escolher o produto indicado para o seu animal. 

- No caso de ter mais do que um animal de estimação, todos deverão ser desparasitados em simultâneo. 

- Após a desparasitação interna, as fezes do seu animal têm ovos de parasitas, sendo muito infestantes. Assim, no dia da desparasitação e nos que se seguem, faça uma limpeza mais cuidada da zona onde os animais defecam. 

- Devido ao potencial zoonótico de alguns dos parasitas internos, é recomendável consultar o seu médico de família sobre a necessidade de desparasitar os membros do agregado familiar em contacto com o animal. 

- Nos gatos com acesso à rua, a desparasitação externa deve ser realizada com um produto que tenha eficácia não só para pulgas, mas também para carraças. 

- A escolha do tipo de desparasitante (interno e externo) é um acto de responsabilidade, por isso nunca auto-medique o seu animal. Procure sempre aconselhamento Médico Veterinário.