É bastante útil que o tutor da mãe e da ninhada de cachorros os exponha a situações diferentes, assim como a outros cães e, eventualmente, outros animais, para os cachorros se familiarizarem . No entanto não se deve proceder de qualquer forma: o risco de trauma em caso de excesso de exposição é tão real como o “síndrome do canil”, em caso de ausência de estímulos exteriores suficientes. O medo de pessoas estranhas, dos ruídos quotidianos (meios de transporte, aspirador, ...), de elevadores, ou de outras situações correntes, pode ser bastante problemático. Por outro lado, um cão que viveu uma montanha-russa emocional, excessivamente exposto a excitações e estímulos, sem ter o repouso suficiente para recuperar eficazmente, também será enfraquecido e incapaz de viver serenamente novas experiências.

Assim sendo, alguns dos nossos companheiros patudos adaptam-se facilmente às mudanças, chegadas de novos membros ou partida de membros da família, alterações de ritmo... enquanto outros são incapazes de lidar com a menor variável inabitual na sua vida.

Atenção: o facto de não repararmos em nada de profundamente anormal no nosso companheiro não quer forçosamente dizer que esta tudo absolutamente bem! É tudo questão de equilíbrio ou desequilíbrio interno. O indivíduo que se encontra exposto a um contexto ao qual não está habituado deverá gerir a emoção que esta situação gera em si próprio.

Existem Médicos-Veterinários especializados em Comportamento dos nossos companheiros patudos! Se tiver a mínima dúvida não hesite em contactar um desses profissionais, que o ajudará a perceber melhor o seu patudo. Em caso de problema emocional ou de comportamento a Medicina Comportamental é de uma ajuda essencial na sua resolução. Não hesite em pedir conselho ao seu Médico-Veterinário nessas situações!