Os rinocerontes brancos dividem-se em duas sub-espécies: os do sul e os do norte. Graças aos esforços do governo Sul-Africano os rinocerontes brancos do sul cujos números eram já escassos, subiram, nesta última década, para mais de 20 mil (contagem oficial de 2013). O problema reside nos escassos exemplares do rinoceronte branco do norte. 

Quantos rinocerontes brancos do norte existem?
Até ontem eram 5 exemplares desta sub-espécie. Sim, leu bem, até ontem existiam, no mundo inteiro, apenas cinco rinocerontes brancos do norte, todos vivendo em jardins zoológicos. A morte de mais um rinoceronte branco do norte, no jardim zoológico Dvur na República Checa, neste final de mês afunda as esperanças e confirma o cenário de extinção desta espécie. Este cenário é garantido uma vez que só há no mundo um macho, com 42 anos, que devido à idade é incapaz de reproduzir.

Há esperança? Há esperança que, mais este exemplo, alerte para o problema de poaching (caça ilegal) e que tal sirva de lição para preservar outras espécies. A intervenção tardia e o demorado processo de consciencialização da sociedade sobre o que a compra dos produtos provenientes destes animais causa, são, a par da caça ilegal, o maior problema. O que fazer: não comprar produtos de origem animal que sejam resultado deste tipo de caça; não encorajar ou denunciar quem pratica caça ilegal; espalhar a mensagem e consciencializar o próximo.